Tudo bem que o governador Eduardo Campos (PSB) foi o grande vencedor das
eleições em Pernambuco. Rompeu com o PT no Recife, lançou seu
ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Julio (PSB)
candidato, que nunca tinha disputado uma eleição, e conseguiu elegê-lo
no primeiro turno. Além disso, saiu vitorioso em 170 cidades - seja com
postulante próprio ou com aliados - das 184 do Estado. Mas outra
liderança local contabilizou pontos a seu favor após a sucessão
municipal: o prefeito João da Costa.
Desde que rompeu com seu padrinho político, o ex-prefeito João Paulo (PT), logo no primeiro ano de governo por motivos não detalhados até hoje, João da Costa é apontado como nanico dentro da sigla pelos adversários-correligionários. Mas venceu a prévia interna do partido com 51,9% dos votos. Só não foi candidato porque a Executiva Nacional impôs o nome de Humberto Costa (PT).
Nanico ou não, ainda liderou um grupo de importantes aliados, como o deputado federal Fernando Ferro (PT), que acompanharam sua decisão de não subir no palanque de Humberto. Ajudou a eleger dois dos cinco candidatos do PT a vereador do Recife, Jairo Brito e Osmar Ricardo, estes, sim, seus aliados.
Mesmo que nos bastidores, João da Costa apoiou o candidato que venceu a eleição no Recife, Geraldo. O petista declarou voto em Humberto, mas angariou votos para o socialista, segundo informações de bastidores. Além da vitória, ainda viu os correligionários Humberto e João Paulo amargarem o terceiro lugar na eleição do Recife, atrás do tucano Daniel Coelho (PSDB), nome relativamente novo na política local.
Com as ameaças veladas de explusão do partido, deu uma declaração segura neste domingo, em conversa com o Blog. "O partido vai ficar menor se me botar para fora? Maior é que não vai ficar".
A rejeição do prefeito pode até ser grande na população - má avaliação que, por sinal, foi midiatizada também pelos adversários-correligionários que fizeram de tudo para desconstruir sua gestão -, mas é inegável que ele tem potencial para ser uma liderança do PT local. A conferir.
Desde que rompeu com seu padrinho político, o ex-prefeito João Paulo (PT), logo no primeiro ano de governo por motivos não detalhados até hoje, João da Costa é apontado como nanico dentro da sigla pelos adversários-correligionários. Mas venceu a prévia interna do partido com 51,9% dos votos. Só não foi candidato porque a Executiva Nacional impôs o nome de Humberto Costa (PT).
Nanico ou não, ainda liderou um grupo de importantes aliados, como o deputado federal Fernando Ferro (PT), que acompanharam sua decisão de não subir no palanque de Humberto. Ajudou a eleger dois dos cinco candidatos do PT a vereador do Recife, Jairo Brito e Osmar Ricardo, estes, sim, seus aliados.
Mesmo que nos bastidores, João da Costa apoiou o candidato que venceu a eleição no Recife, Geraldo. O petista declarou voto em Humberto, mas angariou votos para o socialista, segundo informações de bastidores. Além da vitória, ainda viu os correligionários Humberto e João Paulo amargarem o terceiro lugar na eleição do Recife, atrás do tucano Daniel Coelho (PSDB), nome relativamente novo na política local.
Com as ameaças veladas de explusão do partido, deu uma declaração segura neste domingo, em conversa com o Blog. "O partido vai ficar menor se me botar para fora? Maior é que não vai ficar".
A rejeição do prefeito pode até ser grande na população - má avaliação que, por sinal, foi midiatizada também pelos adversários-correligionários que fizeram de tudo para desconstruir sua gestão -, mas é inegável que ele tem potencial para ser uma liderança do PT local. A conferir.
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